“ Amar ao próximo como a si mesmo ”!

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“ Amar ao próximo como a si mesmo ”!

Amar, luz

“ Amar ao próximo como a si mesmo ”!

Jesus Cristo

? uma frase bíblica, mas deveria ser a máxima para vivermos em sociedade. N?o se trata apenas de um texto religioso, mas uma breve reflexão sobre o que amamos de fato. Há quem amamos? Olhem para o lado e reflitam…

Antes de respondermos, façamos uma análise de todos que nos cercam. Automaticamente virão em nossas mentes, entes queridos, amigos, etc e tal… Lindo, mas não é real.

A resposta sincera é “a nós mesmos”. Pode parecer estranho, vamos refletir juntos?

Ao primeiro sinal de o próximo não suprir o que sentimos ou desejamos, não o amaremos. Simples deste jeito. Somos por vezes implacáveis nesse quesito. Pode parecer incoerente, mas não é.

O amor que sentimos por nós é o que ainda move o mundo. Em todas as esferas.

Amor é sempre a resposta para o bem e para o mal. Incoerente?

O que é tudo no mundo há não ser as motivações internas para o que sentimos e queremos para nós e o que julgamos ser correto aos que nos cercam.

Nascemos programados para nos amarmos primeiramente. Ainda não temos noção do que nos cerca, não haveria como. Somos  egocêntricos, ainda que de forma inconsciente, cedendo desde os primeiros choros aos nossos instintos e caprichos. Queremos receber tudo que nos dá prazer. Somos para sempre o nosso primeiro amor!

Iniciamos nossa jornada pela vida em nos amar tão somente, custe o que custar. E muitos somente conhecerão esse tipo de “amar” durante sua existência, dependendo dos fatores a que foram submetidos e o mais triste, sem se dar conta disso.

Egoamor

Amamos tudo que nos traz alívio, conforto, tranquilidade. Chamarei aqui de “egoamor”. Crescemos educados somente para tolerarmos uns aos outros por sobrevivência, fomentando nosso padrão “egoamor” de nascença. Não nos ensinam a sermos altruístas, a termos paciência, a olhar o outro com complacência.  Amamos tanto a nós mesmos a ponto de proferirmos a seguinte frase, “meu amor por tal coisa”. A frase em si já é egoísta, “meu”.

“O amor que sentimos”, assim deveria ser! O amor como sujeito da frase e não somente um verbo. Devemos ter amor próprio e nos proteger é óbvio! Não se trata disso.Trata-se de não ser apenas isso. O mundo é cruel, confiar em demasia pode ser um suicídio psicológico, emocional e em casos extremos até físico. O “egoamor” regendo o mundo faz isso mesmo. O programa foi tão bem instalado na humanidade que já roda há milênios e com tamanha precisão, que nunca precisou de upgrade. Por amor, se mata, se rouba, se manipula. Virou desculpa para atos desumanos. Por amor ao “egoamor”. Mesmo quando se trata de ódio, é sobre o amor.

Altruísmo seria um segundo nascer. Nascer em vida. Esse processo doloroso, onde vamos crescendo, percebendo a área comum, onde o “egoamor” do próximo machuca sem dó o nosso e o nosso ao outro e assim o círculo vicioso se perpetua.

Quando chamamos alguém de amor, estamos dizendo, “o meu sentir por você e não você de fato”. Quando rejeitam nosso bem querer, logo somos tomados por sentimentos ruins, porque rejeitaram o “meu” sentir, sem levar em conta a(s) outra(s) parte(s) envolvida(s), gerando assim, muitos conflitos, pois iremos defender nosso sentir a qualquer custo, em detrimento do sentir alheio.

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Quando aprenderemos a amar?

Constantemente ouvimos, “coloque-se no lugar do outro”. Campanhas n?o faltam. Infelizmente, ainda não evoluímos até esse ponto. Estamos sempre ocupados demais com nós mesmos, com nossas expectativas, muitas vezes colocadas sobre o outro de forma egoísta e irresponsável. Amor não é isso.

Precisamos aprender que usar a palavra amor pelo que sentimos pelo outro é somente o que sentimos por nós mesmos. ? falso e prematuro dizer que se ama alguém, sem ao menos tentar entender esse alguém em sua essência, nos despindo da nossa. E isso demanda tempo e trabalho árduo. No entanto, a velocidade tomando conta de tudo, até mesmo dos relacionamentos interpessoais, gastar tempo com o outro, para quê? E assim, vamos em busca de suprir nosso “eu”.

Casos na história mostram que muitos morreram por amar ao próximo em prol de um bem muito maior. Inclusive, segundo a bíblia, o autor da frase no início deste texto. E foi unilateral.

Quando aprendermos a “ amar aos próximos como a nós mesmos ”, o mundo será um lugar melhor de se viver, porque daremos ao outro o mesmo valor que atribuímos a nós e não somente um ser humano qualquer que está ali para suprir nossas esperanças e expectativas.

Utopia no império da distopia.

Uma reflexão tirada do vídeo “Amor Peixe”


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Rubia Zanettini
Rubia Zanettini
Nascida em Capão Bonito, interior paulista. Uma “pé vermeio" com muito orgulho. Não sou jornalista e não sou escritora. Prefiro me definir como escrevedora. Escrever é um atrevimento e por amor tão somente. Formada professora nos bancos da escola. Micro empresária na área de Informática. Apreciadora de artes. "Meus textos basicamente são conversas com os leitores. Acredito que todos têm a contribuir com suas vivências. Cada ser carrega isso dentro de si, apenas esperando o despertar correto, que possam vir através das letras em forma de diálogos. Nada é estático ou absoluto no Universo. Meus textos buscam esse foco. Sinto por vezes, que o nosso planeta, no nível de consciência humana, está à parte dele, e isso tem nos deixado perdidos quanto a nossa verdadeira missão ao ter vida, que é simplesmente viver, evoluir, sem transgredir nossas raízes ancestrais e culturais. Se conhecer, aprimorar e crescer." Saiba mais sobre Rúbia    
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