7 iniciativas para oferecer um feedback construtivo

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7 iniciativas para oferecer um feedback construtivo

feedback

No artigo anterior abordei o tema feedback. Mais precisamente falei sobre feedback não programado. Volto ao assunto, pois o tema está vinculado a muitos problemas de relacionamento nas organizações e também em outros contextos em que é preciso dar uma resposta avaliativa para alguém, principalmente se a avaliação não for positiva.

Focando no ambiente organizacional, sabemos que dar feedback negativo é uma das tarefas mais difíceis dos líderes. Mas há maneiras de transformar essa situação com alto potencial para ser desagradável em um momento de aprendizagem para quem recebe o feedback. Estou falando de oferecer feedback construtivo. Sim: construtivo, ainda que seja sobre um resultado, fato ou comportamento negativo. Já ouviu falar disso?

O feedback pode ser negativo, mas deve ser sempre construtivo. O que se leva em conta é como ele poderá ser útil ao crescimento de quem vai recebê-lo. Pensando dessa forma, o feedback construtivo é uma ferramenta que contribui para a melhoria da autoconsciência e da autoconfiança de quem o recebe e serve de estímulo à aprendizagem. Com isso, é mais provável que se consiga uma melhoria de desempenho do que em um feedback daqueles que só diminuem a pessoa, muitas vezes reduzindo-a a um patamar de insignificância (pelo menos, é assim que muitas pessoas se sentem).

Em princípio, quem deseja oferecer feedback negativo de forma construtiva deve assumir uma atitude típica dos bons mentores: não julgadora, respeitosa e com demonstração de confiança na possibilidade de melhoria. A ideia básica é não colocar o recebedor em “modo de defesa”, típico de quem recebe um retorno negativo. Nessa condição, a pessoa é tomada por uma energia reativa negativa e se fecha à recepção, ao entendimento e à aceitação do que lhe é dito.

Abaixo, listo algumas atitudes que considero positivas ao se oferecer um feedback negativo de forma construtiva, como faz um bom mentor:

Agindo dessa forma, é muito mais provável que a relação entre quem dá e quem recebe o feedback seja mais positiva e renda resultados melhores.

Você acha possível adotar essa postura na organização?


Gostou do texto? Então leia também: Coaching: por uma vida com mais propósito


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Paulo Erlich
Paulo Erlich
Mestre em Gestão Empresarial (FBV), com pesquisa em Mentoring. Coach, consultor, facilitador, palestrante e formador de mentores e coach pessoal e executivo. É fundador e diretor da Erlich uma consultoria com foco no desenvolvimento de pessoas e organizações. “Aqui vou falar sobre o verdadeiro significado do Mentoring e o valor desse recurso de desenvolvimento humano. Pretendo trazer reflexões para incentivar as pessoas a estabelecer relacionamentos harmônicos e produtivos, nos mais diversos contextos pessoais e profissionais.” Saiba mais sobre Paulo
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