Mudança de comportamento: como medir os resultados?

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Mudança de comportamento: como medir os resultados?

Mudança

Mudanças nunca são fáceis e começam com pequenos atos. É preciso perceber a necessidade, avaliar, refletir, buscar e cultivar práticas que possam oportunizar diferentes saberes que nos conduzirão a nossa transformação pessoal.

Além de fazer escolhas, definir objetivos e metas claras e realistas e traçar estratégias para a realização, os nossos desejos nos pedem atitude, entusiasmo, inspiração, coragem, persistência e, muitas vezes, uma transformação pessoal.

Para ter certeza que estamos no caminho certo e evoluindo na nossa mudança de comportamento é preciso mensurar os resultados.

Acompanhe abaixo o texto de Sharon Feder para entender como mensurar os resultados.


Esta mensuração é essencial pelos seguintes motivos:

  • Comprovação de Resultados. Resultados incluem as consequências, o efeito de uma ação. Estes podem ser positivos ou negativos, tangíveis ou intangíveis.
  • Definição de parâmetros do que é verdadeiramente eficaz. Desta forma, podemos comprara as abordagens escolhas com outras intervenções.
  • Diferenciação da abordagem: o processo que tem métricas definidas se diferencia de abordagens baseadas apenas em conceitos e ideias.
  • Aprimoramento das técnicas do profissional: o profissional que se propõe a mensurar tem a chance de aprimorar suas habilidades e demonstra uma seriedade para o cliente/paciente.
  • Aumento do Engajamento do Cliente/Paciente: quando o cliente paciente visualiza seus avanços e progressos, ele se sente mais engajado.

Os indicadores podem ser divididos em dois tipos: quantitativos e qualitativos. Os qualitativos são indicadores subjetivos enquanto os quantitativos são objetivos.

Sendo assim, seguem algumas formas que podemos mensurar o processo de mudança de comportamento:

Indicadores Quantitativos
  1. Presença nos encontros/sessões/atividades propostas
  2. Medidas corporais como IMC
  3. Dados clínicos como Glicemia e colesterol
  4. Número de minutos ou horas dedicadas a atividade física
  5. Nível de cortisol quando avaliamos estresse
Indicadores qualitativos
  1. Forças utilizadas através de inquéritos como o VIA
  2. Avanço nos estágios de prontidão de mudança
  3. Avaliação de satisfação com a vida
  4. Nível de energia e disposição
  5. Percepções emocionais como sentimentos e físicas como dores

Quando mensuramos comportamento, precisamos compreender que estamos falando de um individuo complexo, logo precisamos incluir um olhar humano.

Deixo uma reflexão da Martha Medeiros com tema

“A FITA MÉTRICA DO AMOR”.

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros

É através do vínculo que realizamos transformações na vida do nosso cliente e paciente! Precisamos saber mensurar isso, mas entendendo também que existem aspectos que vão além dos números.


Aproveite para ler: 6 Principais fatores que dificultam a mudança de hábito!


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Sharon Sarah Sachs Feder
Sharon Sarah Sachs Feder
Psicóloga formada pela Brown University (EUA) e Coach de Saúde e Bem-Estar. Sócia e diretora administrativa da Carevolution Consultoria em Saúde e Bem-Estar. “Transformar a realidade que atuamos para incluirmos novos modelos de gestão de saúde que sejam mais eficientes, empáticos, mensuráveis e personalizados. ” Saiba mais sobre Sharon
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