Está na hora de encarar as questões
financeiras sem medo nem preconceito
Você tem problema com dinheiro ou preocupação com dinheiro? A primeira situação é totalmente material, enquanto a outra é psicológica, é emocional, está ligada, às vezes, a questões profundas que remetem à infância ou a períodos financeiros muito difíceis que deixaram más lembranças.
Neste post, o SUSPENSÓRIO FINANCEIRO vai explicar as diferenças e mostrar as vantagens de ter empatia pelo dinheiro, ao invés de medo, preconceito e até desprezo. Este artigo tem como base o livro Como se Preocupar Menos com Dinheiro, escrito por John Armstrong.
Problema com dinheiro não é a mesma
coisa que preocupação com dinheiro
Você é daqueles que se ressente quando enxerga o vizinho dirigindo um carro novo? Ou fica com aquela pontinha de inveja do colega que troca de smartphone todos os anos? E acaba se perguntando de onde eles tiram recursos financeiros, como conseguem ter coisas melhores do que as suas? Então, meu amigo, você tem preocupação com dinheiro.
Um pensamento que está intrinsecamente ligado ao seu lado emocional, à imaginação que não para de fermentar e crescer na sua cabeça. É aí que você se questiona: se ele tem, por que eu também não posso ter? Se ele faz, por que não devo fazer o mesmo? Se o filho dele possui, por que o meu ficará sem? Perceba que seus questionamentos não envolvem diretamente a materialidade, ou seja, a falta de dinheiro. E sim um conjunto de comparações carregadas de vaidade e necessidade de se exibir, de se mostrar igual ou melhor.
Dinheiro não é um mecanismo de troca. Não significa a vitória sobre o rival, nem o caminho para o amor verdadeiro e, muito menos, a garantia de prazer sexual.
Alguém assim precisa se conhecer profundamente para entender o real motivo que o leva a querer gastar – ou, de fato, sair do desejo para a prática e esbanjar dinheiro.
Agora sim estamos falando do mal que atinge a imensa maioria das pessoas: a falta de dinheiro. Se você tem uma pilha de contas para pagar e não tem um centavo na conta bancária, aí sim você tem um enorme problema com dinheiro. A boa notícia é que, geralmente, esta questão é muito mais simples de ser resolvida do que a psicológica.
A solução, teoricamente, é fácil: gaste menos dinheiro, faça menos contas, encontre uma forma de lucrar mais, seja trocando de emprego ou conseguindo um aumento ou fazendo um trabalho extra.
“Ah, mas estamos num momento de crise, não há como melhorar a renda e estou todo endividado”. Ok, como eu disse, teoricamente seria fácil. Na prática, para muitos de nós, encontrar o equilíbrio é complicado.
O primeiro passo é ter a consciência de que suas despesas têm sido maiores do que a receita. O segundo é checar o que pode ser cortado ou reduzido, pois a médio prazo as contas diminuirão, até empatarem ou ficarem menores que a sua renda.
Por que você tem 5 cartões de crédito, se só tem um salário? Será que você não está se enganando? Cometendo um ato de sabotagem contra si mesmo?
Por que você tem um pacote de TV por assinatura com 200 canais, se assiste só 10 ou 15 deles? Isso não é exemplo de um comportamento financeiro desastroso?
Por que ainda paga R$ 80,00 na assinatura impressa de um jornal, se a versão digital custa R$ 15,00?
Fiz as perguntas erradas? Pode ser. Faça então as certas, dentro da sua realidade. O que está demais no seu orçamento? O que não é tão necessário assim?
Segundo definição do dicionário do Aurélio, empatia significa “forma de identificação intelectual ou afetiva de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa”.
Se colocarmos o dinheiro como um relacionamento, teremos uma situação em que, quando as coisas correrem mal ou bem, será em parte pelo que você traz à situação e em parte pelo que o dinheiro traz: imaginação, valores, emoções, atitudes, ambições, medos e memórias.
Muitas pessoas tentam resolver esses tipos de problemas abordando a quantidade de dinheiro (seja aumentando ou tentando viver com menos), quando a chave do processo é analisar a relação existente com o dinheiro e os sentimentos sobre isso.
É algo um pouco complexo, complicado? Nem tanto. Podemos começar a analisar o nosso dia a dia, e tentar chegar a um ajuste. Vamos sentir angústia, pois nossa meta na vida adulta é viver bem. Exercícios de autoconhecimento, mais experiência e alguma coragem vão permitir que tenhamos uma vida mais próspera apesar dos perigos diários.
O dinheiro não deve ser tratado como tabu nas famílias. Precisa é ser mostrado e esclarecido, com boa dose de realismo.
Começar a entender a diferença entre necessidade e querer, é o primeiro passo para o conhecimento do que realmente se necessita. É concentrar o gasto naquilo que realmente é importante. É, finalmente, provar que o dinheiro, se não traz felicidade, como diz o ditado, também não o impede de ser feliz.
Até a próxima!
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