Primavera. A escolhida por todos, á obra de arte da natureza, sem pincéis nem telas, com sabedoria, espera paciente os dias das quedas ingratas, dos ventos que rasgam a obra passada.
Não reclama, espera. Calmamente se recria! E depois de toda despida, mostrando os esqueletos, folhas secas usadas de esterco, não fala do que passou, nos ensina que o melhor estar por vir e eis que com humildade ressurge com nome de aconchego familiar, Primavera.
Primavera é a de longe a mais nobre. Elegante, doce, clima de brisas mornas, acolhedora e apaziguadora. Felizes os que nascem dela.
Não é só o perfume de flores que nos atrai a amá-la, é a certeza de que, dela tudo se refaz para melhor.
Saudamos sua entrada e quando vemos, estamos sendo brindados com suas estropilias de menina faceira, nos mostrando suas vestes perfeitas e em sintonia com a vida.
Pena de quem passa e não a percebe, apenas passam ingratamente.
Mesmo assim teima.
Poderia ser eterna, mas como sabê-la sem a perdê-la?
Antecipo seu partir, para poder entender cada sopro e florir seu e assim poder agradecer e ansiar por cada encontro que teremos. O de hoje já está confirmado.
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