Já se perguntou, “Em que realmente sou bom?”. Não precisa ser algo extraordinário, fora do comum. Muitas vezes o que achamos ser nada, é o que fará toda a diferença. Não se subestime a ponto de se anular por pensar que de nada adianta. Você é bom em fazer rir? Faça. Não precisa de uma plateia enorme. Há mais sinceridade na maior parte das vezes fazer apenas, um sorrir. Você é bom ouvinte? Ouça. Muitos precisam ser ouvidos tão somente. Você cozinha bem? Cozinhe. Nada mais prazeroso em ver alguém feliz por algo feito pelas nossas mãos. E quantos outros atributos que não nos damos conta por acharmos que são banais.
Todos nascem com atributos únicos que fazem diferença de forma efetiva na vida de outras pessoas. É o que de mais precioso carregamos, apesar de ser aquele que menos aplicamos em nosso dia a dia. A correria do cotidiano não nos permite ser apenas estar.
Poucos são aqueles que enxergam nas entrelinhas entre um cafezinho e outro, entre um bom dia e outro. Nós mesmos muitas vezes, não enxergamos o outro. Por esse motivo, devemos usar nossas essências diariamente antes que elas sejam engolidas pelas idas e vindas. Sempre há tempo para começar.
Valorizar a si mesmo em seus atributos vale mais do que adquirir apenas informações para fazer parte de um grupo específico ou parte daquilo agradar ou fazer parte daquilo que socialmente é aceitável. Conhecimentos, estudos, são importantes para termos um trabalho que trará conforto a nós e aos que nos cercam. No entanto, não se trata disso. Trata-se de não ser apenas isso. Deixamos de lado muitas vezes nossos atributos inatos porque disseram que não serve para nada e que não há como ganhar dinheiro com isso ou que é perda de tempo que seremos ridículos. Oras ridículo é passar a vida tentando suprir as expectativas alheias ou as normas sociais impostas.
Isso na verdade é impossível. Nossos valores inatos são preciosos demais para deixarmos de lado. São eles que dão brilho a nossa vida de forma verdadeira e que nos faz únicos. Tenham certeza, serão por esses valores que sempre seremos lembrados. Precisamos nos cultivar sempre para que possamos cativar e cuidar do outro.
Felizmente há pessoas que conseguem conciliar trabalho com seus atributos inatos. Infelizmente, são raros os que conseguem ou têm essa sorte. A maior parte precisa ir para o fluxo tirar o seu sustento. Precisamos entender que, em nada anula ter um ofício com boa remuneração e continuar cultivando as capacidades inatas.
Não somos o nosso trabalho somente. Na verdade, esses valores quando aplicados não pedem remuneração, está na realização de ver um sorriso, um olhar de gratidão, um suspiro de alívio, levar respostas. E isso não tem preço mesmo sendo um clichê. O triste é ver que a maioria, por estarem muitas vezes atribuladas com contas, chefes, problemas de toda ordem que, mesmo após o expediente, ficam no automático. Lembrem-se, somos orgânicos! Sempre haverá espaço no dia para executarmos o que nos faz feliz ou traz felicidade á outros se somente cultivarmos diariamente de forma amorosa e assertiva.
Levamos uma vida inteira sonhando com o dia que poderemos finalmente, fazer o que de fato temos vontade e quando nos dermos conta, a vida passou e nossa essência se esvaiu.
Essa resposta pode ser até difícil de responder, mas ela está aí dentro. Devem estar pensando que isso é pura bobagem, o que conta é dinheiro no bolso. Conta é verdade. Mas, tentem fazer um exercício de começar a aplicar no dia a dia, seus atributos inatos, sejam eles quais forem e verão o quão prazeroso será trabalhar naquela função que não lhe agrada, enfrentar o trânsito, o ônibus lotado, o chefe chato, o cliente ligando a cada cinco minutos, os prazos gritando no ouvido, pois dentro do dia haverá o momento em que fará aquilo que traz verdadeira satisfação. Aguardará avidamente por esse momento e o mais legal, será todos os dias. Até o cansaço será diferente.
Nossa estadia neste planeta ficará mais leve quando aprendermos a aplicá-los a cada momento que tivermos oportunidade. Como já diz o ditado…
“Ser feliz é simples o difícil é ser tão simples assim”.
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