Em busca de uma frase para iniciar o meu último texto de 2017 para o nCiclos encontro na fonte a frase perfeita:
“A vida é feita de “n”ciclos que começam,
crescem, frutificam e transformam.
Viver plenamente é, entre outras coisas,
fazer de todos os ciclos a sua busca
por dias melhores, realizando a diferença
para você e para o mundo.”
Portal nCiclos
Estamos constantemente em movimento, iniciando e encerrando ciclos. Há ciclos que iniciam com um sopro de esperança e terminam com uma tempestade de angústia. Outros são leves e mágicos o tempo todo. Alguns, desafiadores. Há aqueles muito rápidos e os que demoram anos a passar. Os obrigatórios, e os que podemos desviar.
O ciclo mais completo, pelo qual todos passamos, é o ciclo da vida, que tem início, meio e fim, mesmo que de vez em quando nossa teimosia tente nos manter em um mesmo ciclo, o movimento natural da vida nos empurra para outro.
Mesmo antes de nascermos, já iniciamos um ciclo. As mudanças na família vão ocorrendo, nossos pais se adaptando a nossa chegada e finalmente a materialização de uma vida.
O início da infância é o ciclo mais importante de nossas vidas. Um ciclo que irá determinar qualquer outro ciclo que venha depois dele.
É neste ciclo maravilhoso que somos guiados pela nossa espontaneidade e temos consciência do nosso propósito maior aqui na terra. Tem gente que cuida da gente. Podemos errar e acertar, mantendo a inocência, explorando a vida com nossos instintos e com muita criatividade.
O ciclo da adolescência é a fase da liberdade e das experiências. É onde todo o tipo de máscara é experimentado como uma forma de se encaixar em um mundo que já não é mais das crianças, nem dos adultos. É onde ocorre a primeira crise de identidade e importantes escolhas, como a profissional.
Depois entramos no novo ciclo da emancipação, do vazio existencial, dos novos valores, da busca espiritual e chegamos no ciclo da consolidação do nosso lugar no mundo, que antecede vários outros ciclos: do desapego, do renascimento, de quebrar hábitos antigos, de romper padrões e dos grandes questionamentos sobre a existência humana.
Chegamos então ao ciclo do altruísmo, finalizando com o ciclo da sabedoria.
Estes são alguns ciclos que fazem parte da nossa vida, e embora seja uma sequência natural, não necessariamente ocorre nesta ordem, pois nossas experiências nos levam a antecipar ou retardar alguns deles, e há quem parta desta vida sem ter experimentado a maioria. Muitas vezes, não por partir precocemente, mas por se fechar às experiências.
Esta espinha dorsal acompanha outros ciclos que juntos, contribuem para nossa constituição enquanto sujeitos.
O fato é que a cada novo ciclo, florescemos, pois cada um deles nos oferece novas oportunidades de aprendizado.
Muitas vezes nos mantemos anos e anos em um mesmo ciclo. O que é novo nos assusta. Então nos sentimos impotentes e incapazes de enfrentar novos desafios. Mas a natureza é sábia e não encerra um ciclo enquanto não estivermos preparados para outro.
Os desafios não acabam. Só acabam no fim da vida. E ainda depois da vida terrena, há quem diga que eles continuam.
2017 está encerrando um ciclo para todos nós. Muitos já estão com novas metas no papel para iniciar 2018. A entrada de ano quase sempre oferece a nós um componente mágico que é a esperança. A esperança de andarmos por novos caminhos, ou de reescrevermos nossas histórias. Esperança que para muitos, termina logo nos primeiros dias do ano, quando percebemos que nada mudou.
Para não cometermos os mesmos erros todos os anos, é preciso utilizar a força da esperança todos os dias. Fazer de cada dia um novo ciclo, onde novas oportunidades surgem e com elas, a possibilidade de novas descobertas. Somente vivendo o que o agora nos oferece, conseguimos aproveitar ao máximo cada dia que se inicia, com a esperança e a certeza de que se realizarmos hoje, o florescimento virá.
Um 2018 com 365 ciclos maravilhosos pra vocês!
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