O que mais me impressionou, já no primeiro contato com o Estudo da Biografia, foi perceber que a vida faz sentido. É claro, óbvio e lógico… tá na cara. Fiquei fascinado!
Não é uma receita de felicidade, não é satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. Mas é um conhecimento que pode fazer toda a diferença.
Por exemplo, se você tem um filho de dois anos e meio e de repente ele começa a ficar mais birrento, diz não pra tudo, se joga no chão do supermercado esperneando. Na maioria das vezes os pais não sabem o que fizeram de errado, ou o que será que essa criança tem, enfim, o que está acontecendo, meu Deus do céu? Contudo, se você sabe que ele está entrando na “famosa” crise dos 3 anos – uma grande separação entre ele e o mundo – e isso dói; que ele está começando a se perceber como um indivíduo e, após a crise, vai começar a se referir a si mesmo como “eu” – algo que não fazia antes; que a partir de então vai começar a ter as primeiras memórias, etc., você vai lidar com a situação de um jeito bem diferente, não é?
O mesmo pode acontecer aos 9, 12, 15, 18, 21, 24, 28, 31, 35, etc. Cada fase da vida tem um propósito, um sentido, uma finalidade. Entretanto, como indivíduos, passamos pelas várias fases de um modo cada vez mais pessoal.
Esta é a proposta do trabalho biográfico: tomar a própria vida como objeto de estudo. Assim, atendemos ao chamado que ressoa desde os tempos antigos: “Ó homem, conhece-te a ti mesmo”.
Estudar a biografia e saber em que fase da vida estamos não nos torna imunes às crises, aos obstáculos e aos sofrimentos que possam surgir. Mas podemos passar por eles mais conscientes e assumir cada vez mais a responsabilidade por nossos destinos.
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