Certa vez me perguntaram sobre superpoderes, como aqueles dos heróis de gibis. Eu respondi que gostaria de ter uma supervisão capaz de enxergar além das coisas. Acho que o Super-Homem tem essa capacidade.
Na verdade, quando relembro aquela pergunta e minha resposta, considero que gostaria de ver coisas que ainda não estão diante dos olhos, aspectos pouco claros, quase escondidos. Provavelmente isso se relaciona com minha vontade de aprender e de entender o mundo.
Usando uma metáfora, é como se eu quisesse enxergar além da curva, saber antecipadamente o que surgirá, qual cenário, como será a nova situação.
Pode parecer uma bobagem, mas ainda sinto que esse superpoder causaria impactos interessantes em minha vida.
Diante de situações difíceis nas quais não há certeza de nada e resta somente seguir adiante, como um carro viajando em estrada chuvosa e com densa neblina, tal capacidade de enxergar além ajudaria demais.
Como superpoderes ainda são coisa de gibis (e atualmente de filmes de Hollywood), me resta exercitar uma característica tipicamente humana sempre que lido com situações nebulosas: ter esperança. E seguir trabalhando.
Esperança, contudo, não quer dizer esperar. Esperança é um substantivo cujo verbo esperançar significa animar-se, estimular-se pelo que está por vir.
A parceria ter esperança e seguir trabalhando é forte exatamente porque traz animação ao que virá enquanto se trabalha, ou seja, se faz o que deve ser feito.
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