Confesso que gosto apenas de receitas culinárias, ainda que meus “talentos” na cozinha sejam pouco honoráveis. Demais receitas, como fórmulas prontas para ser algo e/ou realizar coisas, me inquietam.
Dito isso, você deve estar se perguntando a respeito de minha (in)coerência com o título do texto…
Trata-se de provocação positiva, como um convite a olhar antigas questões por novos ângulos. Afinal, caso seja possível uma receita da felicidade, preciso descobri-la! Não costuma ser passada de geração para geração, minha avó desconhecia essa receita (se a conhecia, não me contou…) e jamais poderia ser um segredo de família.
Duas xícaras de respeito;
Duas colheres de autoconfiança;
Um amor inteiro (não pode estar quebrado ou trincado);
Uma xícara (grande e bem cheia) de carinho;
Três colheres de alegria;
Pitadas generosas de libido (esse ingrediente é forte, atenção!);
Misture os ingredientes com cuidado, em tigela tão grande quanto coração de avó;
Use as mãos (não a batedeira) para acrescentar calor humano;
Tenha paciência e perseverança até formar uma massa homogênea;
Aqueça seu coração e deixe assar até ficar consistente;
Se preferir, deixe um pouco mais no calor até dourar a cobertura.
Para servir, seja generoso! As pessoas vão gostar e querer repetir.
Sugestão final: acompanhe com um bom cafezinho e fique duplamente feliz.
Aproveite para ler: A alegria é uma atitude e o bom humor da alma
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