Todos os anos a celebração da semana santa relembra a crucificação e ressurreição de Cristo.
Para muitos apenas um feriado, um momento para descansar. Para outros uma oportunidade de fortalecer a fé.
Além do descanso e da fé a ciência espiritual apresentada por Rudolf Steiner compreende esse evento como uma herança evolutiva para toda a humanidade. O evento da semana santa é referenciado por Rudolf Steiner como o Mistério do Gólgota.
“O que afluiu para a evolução da humanidade graças ao evento Crístico atuou nela como uma semente. A semente só pode amadurecer pouco a pouco. Apenas uma ínfima parte das profundidades dessa nova sabedoria se integrou, até o presente, à existência física, que se encontra apenas no início da evolução cristã. Nos sucessivos períodos transcorridos desde aquela aparição, o cristianismo só pôde revelar sua essência íntima na medida em que os homens e os povos estiveram aptos a recebe-la e assimila-la pela capacidade imaginativa. A primeira forma assumida por esse conhecimento pode ser expressa como um amplo ideal de vida…”
…” Quando, de início, se concebeu como simples pensamento que em Jesus Cristo vive o homem ideal, não atingido pelas circunstâncias da desagregação, o cristianismo se tornou o ideal da fraternidade ampla. Acima de todos os interesse e vínculos particulares, surgiu o sentimento de que o mais íntimo eu do homem tem em cada um a mesma origem. (Ao lado de todos os antepassados terrestres aparece o Pai comum a todos os homens. “Eu e o Pai somos Um”).
Convido a todos, independentemente de referência religiosa para aproveitar o momento e aprofundar no conhecimento de si mesmo para então caminharmos nesse ideal de fraternidade ampla.
Referência bibliografica: Steiner, Rudolf: A ciência oculta: Esboço de uma cosmovisão supra-sensorial; 4° edição, tradução Rudolf Lanz e Jacira Cardoso.
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