Em agosto comemoramos o Dia dos Pais. Uma data importante, ainda que menos badalada que o dia das Mães. Como sou pai há quase 14 anos, e sou filho há um pouquinho mais de tempo, posso dizer que tenho bastante experiência no assunto.
Muito além de presentes e almoço festivo, gosto mesmo é das homenagens. É claro que frases com tom afetivo, fotos, vídeos e afins podem ser boas homenagens. Nas mídias sociais as encontramos em abundância.
Todavia, as melhores homenagens deveriam se fazer presentes no calor humano dos encontros presenciais. Refiro-me aos abraços, aos beijos, ao aconchego carinhoso daqueles que amam e são amados. Nada se compara a essas homenagens cercadas de abraços, beijos e carinho.
Falando de homenagens, destaco a bela canção “Pai”, de Fabio Jr. Alguns trechos valorizam esse calor humano dos encontros presenciais entre pai e filho, como “Pai, senta aqui que o jantar ‘tá na mesa / Fala um pouco tua voz ‘tá tão presa”. Uma obra artística de grande sensibilidade.
O papel de pai é desafiador. Nos tempos atuais e diante das mudanças de paradigma que vivemos, as responsabilidades são imensas. O pai provedor, que paga as contas e se mantem distante dos afazeres cotidianos, como dar banho, preparar comida, ajudar nas tarefas de escola e educar, é a cada dia mais e mais um modelo a ser superado.
Hoje se espera de um pai a mesma presença atenta e afetiva que historicamente a mãe sempre manifestou. Aliás, lembro de uma propaganda na TV dos anos 70 na qual o slogan dizia “não basta ser pai, tem que participar”. Creio que já era um sinal da mudança de paradigma se avizinhando.
Ser pai, portanto, é assumir um papel único na vida do filho – aquele que está junto, educa, ensina coisas, ampara, dá limites, constrói oportunidades, aponta caminhos, consola, anima… aquele que AMA.
Aproveite e leia também: “Não há tempo que volte, amor…”
Cadastre abaixo o seu e-mail e
receba os destaques do nCiclos