“O trabalho está para o adulto, assim como o brincar está para a criança” Nietzsche
Satisfeito ou insatisfeito?
Culturalmente a grande maioria das pessoas acreditam que o trabalho deve ser árduo, cansativo e pesaroso.
A origem etimológica da palavra “trabalho” evidencia essa visão árdua; originária do latim vulgar “tripalium”, que era o nome de um instrumento feito de três paus aguçados com ponta de ferro, com o qual os antigos agricultores batiam os cereais para processá-los.
A interpretação do princípio bíblico: “comerás o pão com o suor de teu rosto” (Gn 3, 19) e a prática do “trabalho escravo”, fortaleceu o vínculo entre trabalho e sofrimento.
Nesse contexto não raro as pessoas sentem-se reprimidas, limitadas, inúteis e até deprimidas em razão da sua atividade profissional e assim acreditam que trabalho é sofrimento mesmo. Isto pode dificultar o reconhecimento de satisfação ou insatisfação com o trabalho que executa.
Aos 19 anos de idade eu havia me tornado policial civil e com apenas seis meses de trabalho eu me sentia insatisfeita. Sabia que aquele trabalho não me alegrava. Fui deixando o tempo passar.
Com 2 anos de trabalho eu não me aguentava de impaciência e agressividade. A insatisfação me motivou a buscar respostas e para isso percorri muitos caminhos de autoconhecimento e cura.
Tornei-me mestre/professor em Reiki, constelação familiar, cromoterapia; aprendi a fazer perguntas que geram resultados; adquirir coragem para abandonar 16 anos de trabalho como policial e recomeçar mesmo não sabendo por onde. Trilhei o caminho da advocacia, do empreendedorismo individual, colhi alguns resultados indesejados e outros muito gratificantes.
Diante das minhas próprias experiências, compreendi que trabalho é a oportunidade que temos para colocar aquilo que fazemos de melhor a serviço de quem necessita e nos sentirmos muito bem.
Percebi que não existe separação entre o pessoal e o profissional, os dois âmbitos são pertencentes a um mesmo ser, que não se divide; aprende, expande e evolui em diversos ambientes.
Aprendi que vale a pena experimentar várias atividades; ainda que sejam totalmente diferentes da nossa graduação universitária. Compreendi que sou eu quem valido minha competência profissional e que a certificação educacional muitas vezes é apenas formalidade desnecessária.
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E você? Como percebe o trabalho que está exercendo? Ele é fonte de sofrimento ou de realização?
DICAS
1 – Pergunte a si mesmo: Eu estou satisfeito com o meu trabalho?
2 – Se está satisfeito, busque saber como potencializar essa satisfação.
3 – Se está insatisfeito, observe até ter clareza de onde está a sua insatisfação. A insatisfeito está relacionada com retorno financeiro? É com o jeito ou forma que executa o trabalho? Ou é porque não vê benefício no que faz?
4 – A compreensão da origem da insatisfação lhe revela o próximo passo.
5 – Permita-se a experimentar suas habilidades, permita-se a errar e a recomeçar.
Esta é uma boa sugestão de leitura: Entenda Constelação Familiar na prática
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