“Na maioria das vezes esse processo natural do envelhecimento é visto como negativo. Mas pesquisas mostram que meditar pode mudar essa realidade e trazer bem-estar às pessoas”.
Estudos já demonstraram que doenças e limitações não são consequências inevitáveis e exclusivas da velhice. Elas, na verdade, dependem também do conhecimento que as pessoas têm sobre prevenção e estímulo de hábitos saudáveis.
Imagine que alguém lhe ofereça um remédio, com ele você poderá melhorar o seu foco, sua atenção, o seu humor, conseguirá prevenir doenças do coração, como por exemplo o infarto do miocárdio, conseguirá também prevenir doenças do cérebro, como Alzheimer, e se por acaso sofrer de depressão, ou tiver crises de ansiedade, poderá ter a melhora desses sintomas, dentre outros tantos benefícios… Imagine também, que esse remédio não tem contra indicação e nem custa caro. Você aceitaria? Imagino que a resposta seja sim.
Alguns dos maiores avanços na ciência, nos dias atuais, são justamente em terapias, em que não se utiliza dos medicamentos tradicionais, são terapias que envolvem mudanças no estilo de vida, no comportamento diário. A meditação tem o maior número de estudos científicos que comprovam sua eficácia e todos os seus benefícios.
Ao praticar a meditação com certa frequência, seu cérebro pode desenvolver a NEUROPLASTICIDADE — um termo novo da neurociência que significa que, ao longo de sua vida, seu cérebro pode melhorar, mudar e crescer. Assim como há um aumento do volume muscular ao praticar exercícios físicos, há um aumento da quantidade mensurável das células cerebrais ao se praticar a meditação.
A meditação do ponto de vista cerebral é uma espécie de capacidade de prestar atenção na sua própria atenção, não é uma coisa fácil, no entanto, se você adotar essa prática na sua vida, você irá melhorar todas as dimensões do seu cotidiano.
Como se faz isso? Existem vários tipos de meditação, hoje em dia, uma das mais estudada pela ciência, com grandes centros universitários pelo mundo a fora é a ATENÇÃO PLELA, ou o termo em inglês MINDFULNESS.
O mindfulness é um conceito que tem as suas raízes nas práticas meditativas orientais (Budistas) e que se refere a uma forma específica de (prestar) atenção. A sua prática requer a presença de três elementos-chave:
1) atenção concentrada no momento presente;
2) intencionalidade;
3) ausência de julgamento.
É uma abordagem especialmente utilizada para lidar com o emaranhado de pensamentos e sentimentos sobre o passado ou o futuro, assim como sobre racionalizações que nos levam a perder o contato com o que está a acontecer no momento presente e a viver num estado designado por “piloto automático”. Tal estado dificulta à pessoa lidar de maneira flexível com os acontecimentos do momento, sobretudo aqueles mais adversos e exigentes.
Veja como é fácil, podemos começar com a chamada “prática dos 3 passos”, cada passo com a duração de aproximadamente 1 minuto (pode ser um pouco mais, ou um pouco menos, depende de você):
Existem outras várias formas de praticar, invista alguns momentos, isso vai mudar a sua vida por completo, não é tão difícil, também não é uma coisa que vai acontecer da noite para o dia, mas verás resultados, é como quando iniciamos a pratica de atividade física, no começo cansa um pouco, as vezes incomoda, mas depois que se acostuma isso muda a sua vida e a transforma para melhor.
Para concluir, posso dizer com certeza, para termos uma velhice com qualidade de vida (não só na velhice, mas em todo o nosso período de existência), deixo 2 dicas preciosas, em primeiro lugar praticar atividade física regular, é do ponto de vista cerebral a melhora coisa a fazer e em segundo a meditação, pois é muito simples, não tem efeito colateral e tem o poder de transformar não apenas o indivíduo, mas a sociedade como um todo.
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