Compaixão: uma elevada forma de amor que devemos experenciar.

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Compaixão: uma elevada forma de amor que devemos experenciar.

Compaixão, empatia,

Numa era em que o individualismo impera, a compaixão se destaca como algo difícil de alcançar.

E quantas oportunidades perdemos de praticar a mais amorosa das atitudes quando julgamos, culpamos, alimentamos nosso desejo de vingança ou simplesmente fechamos os olhos para as dores dos outros?

Mas como desenvolver a compaixão?

Swami Dayananda Saraswati, mestre hindu e profundo conhecedor da complexidade humana, identifica o ser humano não como parte de um todo, mas como o todo. Ele fala da importância de se olhar em primeiro lugar, ter compaixão por si para então ter pela humanidade.

Temos que estar fortalecidos e compreender que somente a autocompaixão poderá nos levar à compaixão plena.

O cuidado que temos conosco reflete no cuidado com o outro, a ponto de sentirmos o que o outro sente (empatia).

Quando temos autocompaixão, conseguimos perceber que o outro está sofrendo por ainda não ter encontrado a alegria interior. Então, espontaneamente, somos tomados pelo desejo de ajudá-lo.

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Aprendemos a ter compaixão, fazendo. Nem que no início tenhamos que forçar alguns comportamentos que não fazem parte de nós.

Mas à medida que alimentamos a frequência dessas atitudes, elas começarão a fazer parte do nosso todo.


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Ter compaixão não é ter piedade, mas também não é ser indiferente às dores dos outros. É compartilhar do sofrimento alheio, buscando ajudar, oferecendo um ombro amigo ou dando suporte emocional. É querer contribuir para a melhora do outro, sem esperar nada em troca.

Compaixão é uma atitude altruísta, onde não há invasão do espaço do outro. E sim, receptividade e solidariedade. É a mais elevada forma de amor que o ser humano pode experenciar.

“Compaixão não é partilhar da tristeza,
mas assumir uma atitude positiva”

Compaixão não é partilhar da tristeza, mas assumir uma atitude positiva perante à dor do outro, desenvolvendo um olhar sincero e generoso que contribua para a sua melhora e desenvolvimento.

É entender que tudo o que o outro sente, você sente, pois somos o espelho uns dos outros. Que somos iguais, todos com a mesma sabedoria, muitas vezes sufocada pela construção de nossas crenças.

Somente quando compreendemos que a motivação que leva todos os seres humanos a determinadas atitudes extremas é evitar o sofrimento, conseguimos nos colocar como iguais e vivenciar a compaixão.

Ela se manifesta assim como os cuidados de uma mãe para com um filho, onde o amor e a empatia caminham lado a lado com a busca da iluminação das sombras.


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Cintia Suplicy
Cintia Suplicy
Psicóloga com Formação em Psicologia Positiva, Master Coach e Coach de Bem-Estar e Saúde. Palestrante, docente, idealizadora e co-fundadora do Portal Reescreva-se. Escritora nas horas vagas. “Falar sobre Felicidade e Bem-Estar é um desafio em um mundo que ainda cultiva o pessimismo e que acredita que a felicidade é feita de momentos. Minha intenção aqui é mostrar a ciência que estuda a Felicidade e fornecer ferramentas e reflexões para ajudar as pessoas a aumentarem o grau de satisfação em suas vidas, além de abordar assuntos que auxiliam no processo do autoconhecimento, passeando pelos campos da ciência e pela espiritualidade” Saiba mais sobre Cintia
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